O lúdico no auxílio à saúde mental das crianças em tempos de confinamento

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A pandemia de Covid-19 trouxe uma rotina obrigatória e bem diferente da que estávamos acostumados. A OMS (Organização Mundial da Saúde) orientou o isolamento social como a principal forma de prevenir a contaminação do coronavírus e todos viram a necessidade de ficarem dentro de casa.

Em relação às crianças, psiquiatras e psicólogos afirmam que o confinamento pode impactá-las de alguma forma. De imediato, sabemos que explorar o mundo faz parte do desenvolvimento cognitivo delas e também o quanto é necessário que elas liberem a energia que têm e, nesses aspectos, o isolamento pode ocasionar um atraso neste desenvolvimento e a contenção da energia pode gerar comportamentos de irritabilidade.

Como o lúdico pode ajudar nesse período?

Os pais precisam ficar atentos à saúde mental das crianças, observando qualquer alteração e praticando a escuta com empatia e zelo. Um aspecto muito importante é entender como o lúdico pode auxiliar a saúde mental das crianças em tempos de confinamento. Grandes benefícios são alcançados com os momentos lúdicos, afinal, a criança tem como ocupação principal o brincar.

O brincar facilita os processos de desenvolvimento e o ambiente familiar é o primeiro espaço para a socialização e onde a criança recebe seus primeiros padrões culturais. Nas brincadeiras, ela expressa os seus sentimentos, aprende a controlar suas emoções e a resolver conflitos, além de conviver com a diversidade de pensamentos.

Dicas de como usar o lúdico neste tempo de pandemia

A família deve criar uma rotina com atividades entre pais e filhos. Isso mantém as crianças ocupadas e proporciona leveza para o dia a dia, deixando-as mais saudáveis mentalmente. Algumas atividades são de grande interesse das crianças e, muitas vezes, em tempos normais, ficam esquecidas.

Agora é uma oportunidade de ensinar uma receita, deixando as crianças colocarem mesmo a mão na massa, extravasar os sentimentos em uma pintura, dançar e outras coisas que vão encher o dia e deixá-lo menos entediante.

É importante que o momento lúdico seja programado e dedicado somente a essas atividades, sem celulares ou computadores. Essas tecnologias isolam as crianças e impossibilitam o contato delas com seus próprios sentimentos.

As crianças menores, até quatro anos, gostam e se identificam mais com brincadeiras agitadas, como a bola. As maiores já conseguem se envolver com atividades como os jogos de tabuleiro, de memória e desenhar. Claro que não dispensam o movimento também.

As brincadeiras em família são boas lembranças que levamos da nossa infância. Mais do que nunca, elas são importantes para estreitar os laços afetivos e deixar esse momento mais leve. É imprescindível que exista uma rotina, que as crianças sejam explicadas sobre o trabalho dos pais, em caso de estarem em home office, e também sobre a situação que estamos passando.

Na Internet há várias sugestões de brincadeiras e atividades para a família, que esse período de isolamento social seja cercado de cuidados para que a saúde mental das crianças seja cuidada e preservada e que fiquem na lembrança delas somente os bons momentos vividos com os pais, irmãos e demais familiares.

Além disso, os psicólogos e psiquiatras possuem conhecimentos específicos para ajudar as crianças a lidar com suas emoções e desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis. Eles podem adaptar as atividades lúdicas de acordo com o contexto e necessidades individuais, promovendo um ambiente seguro e de suporte emocional para a criança.

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