Exposição Mondrian: “Do figurativo ao abstrato”

exposicao mondrian do figurativo ao abstrato

A importância do papel do brincar na Infância

A importância da brincadeira para o desenvolvimento Infantil Está inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança:

1.       Conviver

2.       Brincar

3.       Participar

4.       Explorar

5.       Expressar

6.       Conhecer-se

A Brincadeira é, portanto, uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento da criança, momento em que ela exercita todos os seus direitos e estabelece contato com os campos da experiencia, como protagonista de seu desenvolvimento.

O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação e organiza suas emoções

O principal objetivo da brincadeira é explorar. Para as crianças tudo é experimento, a brincadeira é um espaço para explorar sentimentos e valores, assim como para desenvolver suas habilidades. A partir da brincadeira. Observamos que a exploração e a sequência lúdica dependem única e exclusivamente, de cada criança ou por vezes de um grupo de crianças dispostas a compartilhar o brincar. Através do brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita desenvolvendo, além de aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativo, sociável e capaz de escolher seu papel na sociedade.

Quando a criança tem a oportunidade de escolha que inicia com o brincar ela exercita a sua liberdade e assim se torna uma criança mais observadora e critica.

A importância do contato com a Arte na Infância

A arte é importante na vida da criança, pois colabora para o seu desenvolvimento expressivo, para a construção de sua poética pessoal e para o desenvolvimento de sua criatividade, tornando-a um indivíduo mais sensível e que vê o mundo com outros olhos. Os seres humanos são dotados de criatividade e possuem a capacidade de aprender e de ensinar. A criatividade da criança precisa ser trabalhada e desenvolvida.

A criança tem a mente equivalente à do artista, pois ambos penetram com facilidade no universo da imaginação, do faz de conta, possuem o dom de fantasiar tudo. Assim, um simples traço pode se transformar em um lindo castelo. Tanto as crianças quanto os artistas percebem as coisas a sua volta de uma forma diferente e especial, pois sua percepção sensível lhes permite ressignificar o mundo por meio de configurações únicas.

A arte é vista e sentida de maneiras diferentes por crianças e adultos. Para o adulto está associada ao belo, às exposições, a museus, à estética. Já para a criança, a arte é uma forma de se expressar, pois a natureza da criança é lidar com o mundo de modo lúdico, fazer o que lhe dá prazer e satisfação. Por isso gosta tanto de brincar e desenhar. A criança faz o que lhe dá prazer e alegria, brincar e desenhar envolve-a por completo e, sempre que age, valoriza os seus desejos e as suas vontades. Sua criação focaliza a própria ação, o exercício e a repetição.

Um espaço que proporciona a experiencia da Arte por meio do brincar

Nesta perspectiva, O Museu da Imaginação criou uma exposição interativa, um convite a apreciação estética por meio do brincar. Um espaço que tem como objetivo principal, promover uma experiencia de estímulo à Arte onde as crianças poderão adquirir o hábito de apreciar obras de arte, conversar sobre elas, senti-las, brincar no entorno delas e até mesmo; sobre elas, iniciando, com isso, um processo de aprendizagem das artes e um estímulo à criação artística. Mais do que uma simples ferramenta para a aprendizagem, o brincar nesta proposta de experiencia interativa é compreendido como uma forma de construção do conhecimento onde as crianças entrarão em contato com a arte do artista Piet Mondrian sua contribuição à história da arte, defendendo o abstracionismo como linguagem reduzindo a forma e a cor às suas essências. Conhecerão tudo isso, por meio de experiências e sensações do sentir, tocar, escalar, montar, construir, imaginar, explorar, imaginar e criar. Você já imaginou brincar em um trepa-trepa inspirado na obra New York City, de Mondrian? Escorregar e escalar pelas figuras geométricas deste artista fascinante? Sim, este espaço propiciará estas aventuras e muito mais!!

Biografia: Piet Mondrian

Pieter Cornelis Mondriaan foi um importante pintor modernista holandês. Nasceu na cidade holandesa de Amersfoort em 7 de março de 1872 e faleceu em Nova Iorque, no dia 1 de fevereiro de 1944. Mondrian é o fundador da corrente artística conhecida como neoplasticismo. Desde jovem interessou-se por pintura, porém enfrentou a rejeição da família que era muito religiosa e encarava a arte como uma atividade pecaminosa.

 Lecionou arte por um período, porém insatisfeito com a profissão, resolveu dedicar-se à pintura.

 Entrou em contato, ainda jovem (a partir de 1908), com a Teosofia que influenciou muito sua visão de mundo e formação pessoal e artística.

 No início de sua carreira foi muito influenciado pelo impressionismo e naturalismo. Nesta fase, destacam-se as pinturas Árvores ao andar e O Moinho Vermelho.

Em 1913, foi conhecer a exposição de arte cubista na cidade de Amsterdã. Esta visita impressionou muito Mondrian e teve grande influência na formação de seu estilo artístico.

 Em 1917, junto com outros artistas, fundou a revista De Stijl.

Em 1930, entrou para o grupo “Cercle et carré” e no ano seguinte para o grupo “Abstração-Criação”.

 Em 1938, esteve em Londres e, em 1940, foi para Nova Iorque, cidade em que ficou muito impressionado com o Jazz.

 

Principais características do estilo artístico de Mondrian:

Sua obra foi influenciada pelo pensamento teosófico.

 Foi influenciado também pelo naturalismo e impressionismo.

 Destacou-se com obras abstratas geométricas, principalmente trabalhando com formatos retangulares.

 Utilizou, em suas obras, principalmente cores primárias (vermelho, azul, branco, preto, amarelo). Mondrian considerava estas como as cores elementares do Universo. 

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